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1.
Rev. bras. anestesiol ; 70(2): 90-96, Mar.-Apr. 2020. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1137168

RESUMO

Abstract Introduction and objectives: The association pneumoperitoneum and obesity in video laparoscopy can contribute to pulmonary complications, but has not been well defined in specific groups of obese individuals. We assessed the effects of pneumoperitoneum in respiratory mechanics in Grade I obese compared to non-obese. Methods: Prospective study including 20 patients submitted to video laparoscopic cholecystectomy, normal spirometry, divided into non-obese (BMI ≤ 25 kg.m-2) and obese (BMI > 30 kg.mg-2), excluding Grade II and III obese. We measured pulmonary ventilation mechanics data before pneumoperitoneum (baseline), and five, fifteen and thirty minutes after peritoneal insufflation, and fifteen minutes after disinflation (final). Results: Mean BMI of non-obese was 22.72 ± 1.43 kg.m-2 and of the obese 31.78 ± 1.09 kg.m-2, p < 0.01. Duration of anesthesia and of peritoneal insufflation was similar between groups. Baseline pulmonary compliance (Crs) of the obese (38.3 ± 8.3 mL.cm H2O-1) was lower than of the non-obese (47.4 ± 5.7 mL.cm H2O-1), p = 0.01. After insufflation, Crs decreased in both groups and remained even lower in the obese at all moments assessed (GLM p < 0.01). Respiratory system peak pressure and plateau pressure were higher in the obese, albeit variations were similar at moments analyzed (GLM p > 0.05). The same occurred with elastic pressure, higher in the obese at all times (GLM p = 0.04), and resistive pressure showed differences in variations between groups during pneumoperitoneum (GLM p = 0,05). Conclusions: Grade I obese presented more changes in pulmonary mechanics than the non-obese during video laparoscopies and the fact requires mechanical ventilation-related care.


Resumo Justificativa e objetivos: Em videolaparoscopias, a associação de pneumoperitônio e obesidade pode contribuir para complicações pulmonares, mas não está bem definida em grupos específicos de obesos. Avaliamos os efeitos do pneumoperitônio na mecânica respiratória dos obesos Grau I em comparação aos não obesos. Métodos: Estudo prospectivo envolvendo 20 pacientes submetidos à colecistectomia videolaparoscópica, com espirometria normal, separados em não-obesos (IMC ≤ 25 kg.m-2) e obesos (IMC > 30 kg.mg-2), excluídos obesos Grau II e III. Mensuramos dados da mecânica ventilatória pulmonar antes do pneumoperitônio basal, após cinco, quinze e trinta minutos da insuflação peritoneal e quinze minutos após a desinsuflação final. Resultados: O IMC médio dos não obesos foi de 22,72 ± 1,43 kg.m-2 e dos obesos 31,78 ± 1,09 kg.m-2, p < 0,01. A duração da anestesia e da insuflação peritoneal foram semelhantes entre os grupos. A complacência pulmonar (Crs) basal dos obesos (38,3 ± 8,3 mL.cm H2O-1) foi inferior aos não obesos (47,4 ± 5,7 mL.cm H2O-1), p = 0,01. Após a insuflação, a Crs diminuiu nos dois grupos e permaneceu ainda mais baixa nos obesos em todos os momentos avaliados (GLM p < 0,01). A pressão de pico e a pressão de platô do sistema respiratório foram mais elevadas nos obesos, mas apresentaram semelhantes variações nos momentos analisados (GLM p > 0,05). O mesmo ocorreu com a pressão elástica, mais elevada nos obesos em todos tempos (GLM p = 0,04), e a pressão resistiva apresentou diferenças nas variações entre os grupos durante o pneumoperitônio (GLM p = 0,05). Conclusão: Obesos Grau I apresentam maiores alterações na mecânica pulmonar que os não obesos em videolaparoscopias e este fato recomenda cuidados relacionados a ventilação mecânica.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Pneumoperitônio Artificial , Mecânica Respiratória , Colecistectomia Laparoscópica/métodos , Cirurgia Vídeoassistida , Obesidade/fisiopatologia , Estudos Prospectivos , Estudos Longitudinais , Pessoa de Meia-Idade
2.
Rev. bras. anestesiol ; 53(5): 591-599, set.-out. 2003. ilus, tab, graf
Artigo em Português, Inglês | LILACS | ID: lil-350902

RESUMO

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A anestesia locorregional para cirurgias oftalmológicas oferece vantagens, como: mínimas alterações fisiológicas, anestesia completa, bloqueio dos reflexos oculares, pequena incidência de náuseas e vômitos, menor tempo de recuperação e analgesia pós-operatória. A preocupação constante com a qualidade do bloqueio, assim como da abordagem da analgesia pós-operatória deve ficar sob a responsabilidade do anestesiologista. O objetivo deste estudo foi avaliar se o fentanil contribui na qualidade do bloqueio extraconal e na analgesia pós-operatória de facectomias com implante de lente intra-ocular. MÉTODO: Estudou-se a associação do fentanil e bupivacaína a 0,75 por cento na qualidade do bloqueio ocular e na analgesia pós-operatória em 164 pacientes submetidos a facectomia com implante de lente intra-ocular (técnica extracapsular), de ambos os sexos com homogeneidade de parâmetros antropométricos, olho operado, classificação do estado físico (ASA) e índice de risco cardíaco de Goldman. Os pacientes foram distribuídos em dois grupos (82 pacientes em cada grupo) por sorteio de forma aleatória, com e sem fentanil. Avaliou-se a qualidade do bloqueio por: aparecimento da dor no per-operatório, manutenção de movimentação das pálpebras ou do globo ocular, persistência do reflexo de Bell, número de bloqueios realizados para a obtenção de condições cirúrgicas e avaliação do bloqueio pelo cirurgião. A analgesia pós-operatória foi avaliada pela necessidade de complementação analgésica pelo paciente. RESULTADOS: Fentanil associado à solução anestésica no bloqueio extraconal aumentou significativamente o bloqueio do músculo reto medial (com fentanil - 17,1 por cento, sem fentanil - 32,9 por cento) e diminuiu o consumo de analgésicos no período pós-operatório (uso de analgésicos com fentanil - 20,7 por cento, não uso de analgésicos com fentanil - 41,5 por cento)...


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Loco-regional anesthesia for cataract extraction surgery offers as advantages minimum physiological changes, complete anesthesia, eye reflexes blockade, lower incidence of nausea and vomiting and shorter recovery time, in addition to postoperative analgesia. Continuous concern with blockade quality as well as with postoperative analgesia is responsibility of the anesthesiologist. This study aimed at evaluating whether fentanyl has contributed to blockade quality and postoperative analgesia in cataract extraction surgery with implantation of intraocular lens. METHODS: The association of fentanyl and 0.75% bupivacaine for eye blockade and postoperative analgesia was evaluated in 164 patients undergoing cataract extraction with implantation of intraocular lens (extracapsular technique). Patients were homogeneous in gender, demographics, operated eye, ASA physical status and Goldman’s cardiac risk index. Patients were randomly allocated in two groups (82 patients each): with or without fentanyl. Blockade quality was evaluated according to the following parameters: intraoperative pain; eyelid and/or eyeball movement; Bell’s reflex persistence; number of blocks needed to produce akinesia and surgeons evaluation of blockade. Postoperative analgesia was evaluated by patients’ request for additional postoperative analgesia. RESULTS: Results have shown that fentanyl has significantly improved medial rectus muscle blockade quality (with fentanyl - 17.1%; without fentanyl - 32.9%) and has decreased postoperative analgesics consumption (analgesics with fentanyl - 20.7%; no analgesics with fentanyl - 41.5%)...


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: La anestesia locorregional para cirugías oftalmológicas ofrece ventajas, como: mínimas alteraciones fisiológicas, anestesia completa, bloqueo de los reflejos oculares, pequeña incidencia de náuseas y vómitos, menor tiempo de recuperación y analgesia pos-operatoria. La preocupación constante con la calidad del bloqueo, así como la abordaje de la analgesia pos-operatoria debe quedar bajo la responsabilidad del anestesiologista. El objetivo de este estudio fue evaluar si el fentanil contribuye en la calidad del bloqueo extraconal y en la analgesia pos-operatoria de facectomias con implantación de lente intra-ocular. MÉTODO: Se estudió la asociación del fentanil y bupivacaína a 0,75% en la calidad del bloqueo ocular y en la analgesia pos-operatoria en 164 pacientes sometidos a facectomia con implantación de lente intra-ocular (técnica extracapsular), de ambos sexos con homogeneidad de parámetros antropométricos, ojo operado, clasificación del estado físico (ASA) e índice de riesgo cardíaco de Goldman. Los pacientes fueron distribuidos en dos grupos (82 pacientes en cada grupo) por sorteo de forma aleatoria, con y sin fentanil. Se evaluó la calidad del bloqueo por: aparecimiento de dolor en el per-operatorio, manutención de movimentación de los párpados o del globo ocular, persistencia del reflejo de Bell, número de bloqueos realizados para la obtención de condiciones quirúrgicas y evaluación del bloqueo por el cirujano. La analgesia pos-operatoria fue evaluada por la necesidad de complementación analgésica por el paciente. RESULTADOS: Fentanil asociado a la solución anestésica en el bloqueo extraconal aumentó significativamente el bloqueo del músculo recto medial (con fentanil - 17,1%, sin fentanil - 32,9%) y diminuyó el consumo de analgésicos en el período pos-operatorio (uso de analgésicos con fentanil - 20,7%, en el uso de analgésicos con fentanil - 41,5%)...


Assuntos
Humanos , Anestesia por Condução/métodos , Bupivacaína/farmacologia , Quimioterapia Combinada , Dor Pós-Operatória/tratamento farmacológico , Fentanila/farmacologia , Extração de Catarata
3.
Rev. bras. anestesiol ; 53(4): 449-456, jul.-ago. 2003. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-351781

RESUMO

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Nas intervenções cirúrgicas para oftalmologia näo se encontrou técnica de anestesia totalmente segura, a introduçäo da anestesia extraconal fez aumentar as indicações de cirurgias oculares com bloqueio, já que a incidência de complicações graves é menor, fato já descrito por Hay, em 1991. Os bloqueios extraconais podem ser realizados por várias vias de acesso, entre elas a superior e a inferior. O objetivo deste estudo foi avaliar qual via de acesso (superior ou inferior) promove bloqueio anestésico de melhor qualidade. MÉTODO: Foram incluídos neste estudo 164 pacientes, de ambos os sexos, com idades entre 23 e 92 anos, estado físico ASA I a IV, índice cardíaco 1 e 2 de Goldman, com indicaçäo de facectomia com implante de lente intra-ocular. Os pacientes foram distribuídos aleatoriamente em dois grupos de 82, de acordo com a via de acesso primária do bloqueio extraconal: grupo ES (extraconal superior) e EI (extraconal inferior). A qualidade do bloqueio foi avaliada pelo aparecimento da dor no per-operatório, manutençäo de movimentaçäo das pálpebras ou do globo ocular, persistência do reflexo de Bell, número de bloqueios realizados para a obtençäo de condições cirúrgicas e avaliaçäo do bloqueio pelo cirurgiäo. RESULTADOS: A via de acesso superior apresentou maior incidência de acinesia de pálpebras (via superior - 56,1 por cento; via inferior - 36,6 por cento) do músculo reto superior (via superior - 93,9 por cento; via inferior - 65,9 por cento), assim como menor necessidade de bloqueios complementares (via superior - 29,3 por cento; via inferior - 42,7 por cento). A via de acesso inferior apresentou maior acinesia do músculo reto inferior (via superior - 72 por cento; via inferior - 84,1 por cento) sem diferença estatística. CONCLUSÕES: Nas condições deste estudo a via extraconal superior demonstrou ser superior em relaçäo à via extraconal inferior, como via de acesso primária para bloqueio locorregional para cirurgia de facectomia com implante de lente intra-ocular


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Anestésicos Locais/administração & dosagem , Anestesia Local , Bupivacaína/administração & dosagem , Extração de Catarata
4.
Rev. bras. anestesiol ; 52(5): 562-569, set.-out. 2002. ilus, tab
Artigo em Português, Inglês | LILACS | ID: lil-330684

RESUMO

Justificativa e objetivos - Apesar do uso freqüênte do fentanil em altas doses para operações de grande porte, a contribuição da concentração plasmática residual desse fármaco sobre a analgesia pós-operatória merece maiores investigações. O objetivo deste estudo é avaliar o efeito analgésico do fentanil residual no primeiro e segundo dias após revascularização miocárdica, bem como quantificar sua concentração. Método - Foram investigados 11 pacientes submetidos a revascularização do miocárdio com circulação extracorpórea, sob anestesia geral empregando-se 50 µg.kgðû de fentanil, por via venosa. Avaliou-se a analgesia pela escala numérica verbal nos tempos zero (extubação), 70 minutos, 3, 5, 8 e 12 horas no primeiro dia e nos tempos zero (24 horas após extubação), 70 minutos 3, 5, 8 e 12 horas no segundo dia. A dor foi avaliada mediante tosse vigorosa e fisioterapia respiratória. A cada mensuração da dor, questionou-se sobre a necessidade de o paciente receber complementação analgésica. As amostras plasmáticas do fentanil foram coletadas nos tempos zero, 70 minutos, 3, 5, 8 e 12 horas do primeiro e segundo dia de pós-operatório e mensuradas pelo método de radioimunoensaio. Resultados - A intensidade da dor variou em média de 1,9 a 3,7 no primeiro dia e de 2,1 a 3,8 no segundo dia de pós-operatório. Os níveis plasmáticos de fentanil (> 1 ng/ml), evidenciaram sua contribuição na analgesia no primeiro dia após a operação. Conclusões - Apesar de não ter sido observada correlação entre a concentração plasmática residual de fentanil e a intensidade da dor, os pacientes apresentaram dor leve durante todo o período investigado


Assuntos
Humanos , Período de Recuperação da Anestesia , Dor Pós-Operatória/tratamento farmacológico , Relação Dose-Resposta a Droga , Circulação Extracorpórea , Fentanila , Medição da Dor , Revascularização Miocárdica
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